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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CANTATA DE NATAL EM SANTO EDUARDO E SANTA MARIA

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A REVELAÇÃO DO SEMEADOR DE IDÉIAS

Enfim cheguei ao término do romance de Augusto Cury, o terceiro livro da série O VENDEDOR DE SONHOS entitulada "O SEMEADOR DE IDÉIAS" e sem dúvida posso afirmar que foi um dos melhores romances que já li, o autor consegue dar um desfecho inesperado e satisfatório para a história deste personagem que sem dúvida deixará saudades.

Este último exemplar mostra a reação do vendedor de sonhos ao receber as notícias que abalaram sua vida no fim no segundo volume da série e mostra a revolta de um homem que poderia ter feito várias coisas, mas ele faz o inusitado, ele chama Deus para um debate. O primeiro capítulo do livro narra este debate intrigante do vendedor de sonhos com Deus que após este episódio vem se transformar em O SEMEADOR DE IDÉIAS.

Em seguida continuamos a ver a saga dos anônimos com a seguinte diferença: a cada passo que davam eles descobrem um pouco mais da história do semeador de idéias. São amigos antigos que surgem e revelam fatos interessantes sobre este misterioso personagem e sobre o que aconteceu em sua vida. À medida que mais fatos são descobertos mais perigos surgem e os anônimos comecem a correr risco de vida.

São momentos reveladores, emociantes, aventuras marcantes que irão te emocionar até o fim desta saga. Todas as dúvidas que você teve nos livros anteriores são reveladas neste livro, é a verdadeira revelação do vendedor de sonhos.

O livro termina de forma surpreendente e emocionante. Com certeza esta série é altamente recomendada, parabéns ao autor pelo belo romance. 

Leia O SEMEADOR DE IDÉIAS, tenho certeza que irá impactar sua vida.

Pb. Erikson F. de Araújo

terça-feira, 8 de novembro de 2011

90 ANOS DA 1ª IGREJA PRESBITERIANA DE CARATINGA

TORNANDO-SE UM VASO NOVO

Jeremias 18:1-17

CONTEXTO BÍBLICO
Jeremias foi um profeta de Deus que teve uma missão muito difícil.  Ele teve de anunciar ao povo que Israel estava andando por caminhos que não agradavam a Deus e como consequência do seu pecado seriam levado cativos à Babilônia pelo tirano Rei Nabucodonosor.

A tarefa dele não era fácil, provavelmente ele não gostou, mesmo assim ele cumpriu sua tarefa. Dentre várias mensagens há uma em especial onde Deus compara o seu relacionamento com o povo de Israel ao Oleiro e o vaso.

Deus tem um carinho todo especial por sua obra, assim como Oleiro pelo seu vaso, a comparação feita neste momento vem nos trazer várias lições.

Vejamos o que este texto tem a nos ensinar sobre o oleiro e o vaso e assim aprendamos como podemos nos tornar um vaso novo nas mãos de Deus.


1) É PRECISO DESCER À CASA DO OLEIRO

Vejamos o que diz o verso 2 de Jeremias 18:

“Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras.” (Jeremias 18:2 RA)

Acho muito interessante este versículo quando diz que devemos nos dispor e descer a casa do oleiro. Aqui aprendemos duas coisas muito importantes: para que eu possa tornar um vaso novo, preciso me dispor em primeiro lugar e em seguida descer a casa do oleiro.

A iniciativa de ser tornar um vaso novo deve partir de você, você precisa ter o desejo, se colocar a disposição, tem que se mexer, tem que dar o primeiro passo. Às vezes queremos ouvir a palavra de Deus para nossas vidas, queremos que Deus nos mude, nos renove, mas não fazemos nada para isso, precisamos nos colocar à disposição do oleiro para tornarmos vasos novos.

Outra coisa muito importante é descer à casa do oleiro. Este texto nos traz uma instrução muito importante, ele nos ensina que precisamos nos humilhar, precisamos descer da nossa soberba e nos humilharmos. Não adiantar querer ser um vaso novo, se você não quer se humilhar e deixar o oleiro trabalhar em sua vida.

Quando há disposição e humildade para descer à casa do oleiro, conseguiremos ouvir o que Deus tem de tão importante para a nossa vida.


2) É PRECISO SE COLOCAR NAS MÃOS DO OLEIRO

“Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? - diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jeremias 18:6 RA)

Outra coisa muito importante é colocarmos nas mãos do Oleiro. Deus ele quer nos moldar da melhor forma possível, ele quer que sua obra fique bem feita e aí vamos destacar alguns pontos.

2.1) O BARRO SÓ TEM VALOR NÃOS MÃOS DO OLEIRO
Vejamos bem, antes de tornarmos um vaso precioso, nós somos barro e qual o valor do barro? O barro não tem valor algum, ele é pisado, batido, deixado de lado, ignorado e não é bem aceito por ninguém.

Imagine você andando numa estrada de chão depois de uma longa chuva, você não consegue nem andar direito, fica escorregando, o calçado fica mais pesado e incômodo, queremos logo ficar livre daquele barro.

Mas quando este barro é colocado nas mãos do oleiro, ele consegue transformá-lo e o que não tinha valor alguma, se torna algo precioso.

Assim é nossa vida. Quando não estamos nas mãos do oleiro perdemos o nosso valor, mas a partir do momento em que deixamos o oleiro trabalhar em nossas vidas, nos tornamos pessoas preciosas que causarão impacto nas outras pessoas.

2.2) O BARRO SÓ TEM O FORMATO QUE O OLEIRO QUER QUANDO ESTÁ NO CENTRO

Não sei quantas pessoas já viram um oleiro moldando um vaso. Para que este possa sair bem feito, o barro precisa estar bem no centro da roda, assim ele sairá com uma boa formação.

Além de nos colocarmos nas mãos do oleiro, também precisamos estar no centro da vontade de Deus.

A tendência do barro quando a roda começa a girar, é se perder, escorregar, sair do centro, mas o oleiro nos traz ao centro, Ele vai nos moldando para que atinjamos o formato que lhe agrada.

Devemos sempre nos colocar nas mãos do nosso criador, para que não saiamos jamais de centro de sua vontade.

3) É PRECISO DEIXAR QUE O OLEIRO CORRIJA NOSSAS IMPERFEIÇÕES

“Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu.” (Jeremias 18:4 RA)

Irmãos muitas vezes o vaso não acaba saindo como o criador desejava, existem as falhas e as imperfeições e aí entra a ação do oleiro novamente para corrigir as nossas falhas.

Mas o que acho interessante nessa parte é o seguinte: Como consertar um vaso de barro?

Vocês já viram um vaso de barro ser concertado? Por vezes costumamos dar uma mãozinha para Deus, colocando um durepoxi ou super bonder para tentar corrigir as nossas imperfeições, mas isso não resolve, por mais que tentemos a rachadura continua visível, continuamos sofrendo, haverá vazamento de água ou terra no vaso ou até mesmo um rompimento maior.

A forma de corrigir um vaso rachado é o QUEBRANTAMENTO. Ou seja, este vaso precisa ser quebrado e feito um novo vaso. Mas eu não conseguirei fazer esta reconstrução, ela só pode ser feita por um oleiro.

É assim que Deus age em nossas vidas, quando o pecado entra em nossa vida, ele causa rachaduras e surgem as imperfeições e para corrigir precisamos nos colocar nas mãos do oleiro para que possamos ser quebrados e feitos novamente da forma como ele quer.

Mas para que isso aconteça precisamos tomar alguns passos:
1) Reconhecer nossas falhas e nos arrepender;
2) Entender que só Deus pode restaurar nossas falhas;
3) Entender que só Deus pode reconstruir nossas vidas sem falhas.


CONCLUSÃO

VOCÊ É COMO BARRO NAS MÃOS DO OLEIRO
Você é como barro nas mãos do oleiro; O oleiro decide qual formato ele quer dar ao barro. Ele molda o barro do jeito que quer. Se ele acha alguma imperfeição no pote que está fazendo, ele começa tudo de novo. Deus, em sua sabedoria, decidiu que formato a nossa vida terá. Ele irá nos moldar até que nós tenhamos nos tornado o que ele planejou. Você sabia que é apenas barro? Pense na tarefa do barro – descansar nas mãos do oleiro e conservar o formato que o oleiro lhe deu. Se você sente que Deus está moldando a sua vida em um formato que agrade a ele, então desempenhará a função do barro – descanse nas mãos dele e confie nele. O barro não pode discutir com o oleiro. A sabedoria do oleiro é maior, e, afinal de contas, ele decide quais os formatos que lhe agradam. Confie em Deus; ele, amorosamente, vai moldar você como uma bolinha de barro. Ele vai consertar as imperfeições e ele pode até começar tudo de novo, mas o resultado será agradável aos olhos dele. (Extraído da Bíblia na Linguagem de Hoje para jovens)

“Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?” (Romanos 9:20-21 RA)

“Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.” (Isaías 64:8 RA)

Que Deus nos abençoe e que possamos nos tornar um vaso novo e de honra nas mãos do oleiro.

Pb. Erikson F. de Araújo
Esboço do sermão do dia 06/11/2011 na IP de São José do Calçado

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A VIDA DO JOVEM CRISTÃO

Daniel 1:19-21

Daniel foi um jovem extraordinário que desde o início de sua vida demonstrou que era um jovem diferenciado e que impactaria as pessoas com sua vida por onde passasse.

Daniel viveu uma época difícil para o povo de Israel, ele foi tirado logo cedo de casa e foi para uma nação que não conhecia para ser tratado como escravo para servir um Rei que não adorava a Deus.

No entanto este servo do Senhor demonstra com suas atitudes que devemos servir ao verdadeiro Deus.

Aprendamos um pouco com a história de Daniel e de seus amigos como eles se portarem diante do caos e através da sua vida tornaram benção por onde passaram.


1) A VIDA DO JOVEM CRISTÃO EXIGE POSTURA

A primeira característica que gostaria de destacar na vida de Daniel e de seus amigos é que eles tinham postura.

“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” (Daniel 1:8 RA)

Vejamos bem, para que um jovem possa se posicionar e ter postura, ele precisa ter SEGURANÇA. Quando uma pessoa está insegura, normalmente não tem plena convicção do que ela está fazendo é correto ou não. É normal percebermos ao ouvir uma palestra ou uma explicação, o nervosismo do apresentador, que em alguns casos, pode ser justificado pela insegurança, pela falta de preparo ou domínio do assunto.

Para termos segurança no que estamos dizendo é preciso ter CONHECIMENTO. Vamos notar que Daniel e seus amigos não foram escolhidos ao acaso, eles foram selecionados.

“Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus.” (Daniel 1:3-4 RA)

Então Daniel tinha um conhecimento, ou seja, ele ouviu e aprendeu.  Ele tinha convicção do que era certo e errado, do que agradava a Deus e do que era pecado.

Provavelmente ele teve uma família que se preocupou em ensinar-lhe o que era correto desde criança, esta família estava atenta ao que o rei Salomão aconselhou.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6 RA)

Daniel foi ensinado ainda criança e quando foi afrontado ele não se desviou do caminho. Devemos estar atentos como jovens cristãos aos ensinamentos de nossos pais e ter alegria quando somos convidados a estar na presença de Deus, para que possamos ter segurança no momento certo.

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR.” (Salmos 122:1 RA)

Hoje somos frequentemente testados e afrontados na nossa faculdade, nos nossos lares, trabalho, etc. Hoje vivemos a geração do “ISSO NÃO TEM NADA HAVER”, e coisas que eram pecados há um tempo atrás, não são mais considerados assim.

Precisamos ter CONHECIMENTO que produz SEGURANÇA para assim termos POSTURA, como jovens cristãos nos momentos de provação.

Alguns jovens ficam preocupados quando escolhem o caminho correto com as consequencias que terão, alguns dizem que não podem ter postura, porque perderão o emprego, perderão de ano, ficarão mal com os amigos, etc. Precisamos aprender com Daniel e seus amigos que passaram por momentos bem piores em que não enfrentaram a perda do emprego, do curso ou da amizade e sim da vida, mas nem por isso eles deixaram de se posicionar.

“Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” (Daniel 3:17-18 RA)

“Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer.” (Daniel 6:10 RA)


2) A VIDA DO JOVEM CRISTÃO EXIGE VIDA DE ORAÇÃO

O jovem cristão precisa estar em comunhão constante com Deus e esta comunhão precisa ser vivida através de uma vida de oração.

Quando o rei Nabucodosor se enfurece e manda matar a todos, Daniel pede tempo ao rei para que possa interpretar o seu sonho e convoca seus amigos para que orem por ele. Daniel e seus amigos tinham vida de oração.

“Então, Daniel foi para casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia.” (Daniel 2:17-18 RA)

Quando o rei Dario também decretou que durante 30 dias não poderia fazer pedido algum a qualquer Deus, Daniel não ficou acanhando e foi para sua casa e escancarou as janelas de seu quarto e continuou orando a Deus (Daniel 6:10).

A oração é nossa força, é nossa base, não podemos deixar de orar. Quantas vezes devemos orar por dia? A Bíblia nos responde.

“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17 RA)

É importante destacar alguns pontos relativos à oração.

  1. Devemos orar sempre e não somente quando estamos em dificuldades;
  2. Devemos aguardar a resposta de Deus e não a resposta que queremos;
  3. Precisamos orar com fé.



3) A VIDA DO JOVEM CRISTÃO EXIGE TESTEMUNHO

Agora precisamos ter uma vida que seja vista e destacada em nosso meio, através dos nossos atos pessoas precisam nos notar e perceber que Deus fez algo diferente em nossa vida.

Através da vida de Daniel e seu amigos percebemos algumas pessoas que foram alcançadas e deram seus testemunhos a respeito, vejamos alguns casos:

COZINHEIRO CHEFE:

“No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei. Com isto, o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes.” (Daniel 1:15-16 RA)

REI NABUCODONOSOR
“Então, o rei falou com eles; e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei.” (Daniel 1:19 RA)

“Então, o rei Nabucodonosor se inclinou, e se prostrou rosto em terra perante Daniel, e ordenou que lhe fizessem oferta de manjares e suaves perfumes. Disse o rei a Daniel: Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério.” (Daniel 2:46-47 RA)

“Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus. Portanto, faço um decreto pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas em monturo; porque não há outro deus que possa livrar como este.” (Daniel 3:28-29 RA)

“Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba.” (Daniel 4:37 RA)

REI DARIO
“Então, o rei Dario escreveu aos povos, nações e homens de todas as línguas que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada! Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim. Ele livra, e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou a Daniel do poder dos leões.” (Daniel 6:25-27 RA)

CONCLUSÃO
Gostaria de concluir convidando você a refletir sobre sua vida como jovem cristão e a responder em seu íntimo, como está a sua vida como jovem cristão? Você tem tido postura, vida de oração e testemunho em sua vida? Você pode se comparar a Daniel e seus amigos? As pessoas têm reconhecido Deus através de sua vida?

Quero destacar dois versículos:

“Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus.” (Daniel 3:28 RA)

“Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim.” (Daniel 6:26 RA)

Como está sua vida jovem cristão? As pessoas tem visto Deus em sua vida, ao ponto de exaltar este Deus como o seu Deus?

Que Deus nos abençoe e que tenhamos uma vida de um jovem realmente cristão.

Pb. Erikson F. de Araújo
Esboço do sermão do dia 22/10/2011 na IP de Bom Jesus do Norte


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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

OS ANÔNIMOS ESTÃO À SOLTA

A cada livro que termino de ler do autor Augusto Cury, fico mais entusiasmado com este gênio da literatura, desta vez foi o segundo livro da série o vendedor de sonhos entitulado "O VENDEDOR DE SONHOS E A REVOLUÇÃO DOS ANÔNIMOS", que continua a história do grupo de seguidores do vendedor de sonhos.

Este livro vem solucionar a dúvida deixada no primeiro volume, onde ficamos com aquela expectativa de como o grupo se comportaria dali para a frente, que para a felicidade de todos, continuam juntos e enfrentando novas aventuras.

No entanto, neste livro os anônimos se deparam com situações em que encontram pessoas que conhecem o anônimo vendedor de sonhos, o que desperta a curiosidade de todos, principalmente de Júlio César que narra o livro e fica atento aos fatos que acontecem.

Também mostra o amadurecimento do grupo, tendo que lidar com situações praticamente sozinhos, onde o vendedor de sonhos deixa o grupo tomar a iniciativa da solução dos problemas.

Mas com o sucesso do grupo, começam a surgir algumas pessoas querendo destruir o vendedor de sonhos e o grupo tem que enfrentar o perigo de perto por diversas vezes.

Para quem já leu o livro "DE GÊNIO E LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO", pode achar algumas partes repetitivas, no entanto neste livro, a riqueza de detalhes complementa o que faltou no livro anterior.

O livro termina com duas revelações bombásticas do vendendor de sonhos que vai mexer com sua vida e trazer uma lição de amor e perdão para todos nós e com aquele toque de curiosidade sobre o que acontecerá posteriormente. Não vejo a hora de iniciar a leitura do terceiro livro.

Não deixe de ler "O VENDEDOR DE SONHOS E A REVOLUÇÃO DOS ANÔNIMOS", tenho certeza que ele tocará profundamente sua vida.

Pb. Erikson F. de Araújo

OS DOIS SEGUIDORES MAIS LOUCOS E GENIAIS


Já faz algum tempo que  li mais um livro do autor Augusto Cury da série o Vendedor de Sonhos que ganhei de minha família por ocasião de meu aniversário. Desta vez li o livro "DE GÊNIO E LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO - O VENDEDOR DE SONHOS PARA JOVENS" que conta a história dos seguidores mais malucos e cômicos, e por que não dizer geniais do vendedor de sonhos.

O livro é bem engraçado e objetivo com capítulos pequenos e não tão grande como os demais livros da série. Realmente o autor quis conquistar o público jovem escrevendo este exemplar. 

Ele começa contando um pouco da história dos personagens Bartolomeu e Barnabé, sua origem e como eles chegaram ao ponto de ser tornarem álcoolatras. Nesta parte conseguimos entender algumas situações relatados no primeiro livro da série ao conhecer o que estes homens enfrentaram.

Depois ele conta sobre o encontro com o vendedor de sonhos e como sua vida mudou a partir deste momento. Nestas partes quem já leu o primeiro livro da série pode achar um pouco repetitivo, pois o autor recorda de alguns momentos citado no "VENDEDOR DE SONHOS - O CHAMADO", e não poderia ser diferente, mas desta vez de uma forma mais objetiva e cômica.

Por fim o autor cita as novas experiências deste fantático grupo com ênfase nos dois personagens.

Não deixe de ler este livro, é muito divertido. Você conlcluirá que também pode ser um pouco Gênio e Louco neste mundo.

Leia "DE GÊNIO E LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO", você irá se divertir.

Pb. Erikson F. de Araújo

terça-feira, 28 de junho de 2011

REALIZANDO A MISSÃO DE DEUS

Atos 8:4-8

Irmãos o texto de hoje acontece em um período marcante para a história do cristianismo. Neste momento Cristo havia subido aos céus e deixado seus discípulos para continuar sua missão de anunciar as boas-novas.

Os apóstolos haviam recebido o Espírito Santo e aguardavam em Jerusalém anunciando o Evangelho. Depois tivemos a instituição dos diáconos para auxiliar no serviço do Senhor e quem encabeça a lista dos diáconos é Estevão, que costumo dizer que foi o primeiro presidente da Junta Diaconal pelo fato de ser o primeiro na lista dos sete diáconos e como o costume presbiteriano preza, quando uma comissão é nomeada em concílio, o primeiro nome da lista é o relator da mesma, ou seja, quem vai dirigir os trabalhos. Como na Junta Diaconal de hoje o presidente é eleito, acredito que podemos fazer alusão à Estevão como o primeiro presidente da Junta Diaconal.

Este vem a ter uma passagem marcante no evangelho ao ser preso e defender corajosamente a missão que o Senhor Jesus ordenou que fizéssemos, combatendo a hipocrisia dos líderes e os maus costumes do povo judaico daquela época, então Estevão acaba ficando conhecido como o primeiro Mártir do Evangelho, ou seja, o primeiro que morreu em nome de Jesus.

Logo após surge outro personagem que vem a ser marcante na história do Cristianismo que é Saulo, que dá início a perseguição aos cristãos de forma contundente e cruel.

Com isso, acontece um movimento chamado de Dispersão, onde devido à perseguição sofrida, os crentes são obrigados a espalharam-se por outros lugares e consequentemente anunciam a palavra de Deus em locais que ainda não tinham ido.
E aí chegamos ao nosso personagem de hoje, que não é Estevão nem Saulo e sim Filipe, um homem simples, o segundo diácono ou vice-presidente da Junta Diaconal que em meio à morte de seu companheiro e a perseguição que os discípulos de Cristo sofriam, não perdeu o entusiasmo e vontade de anunciar a Cristo.

Vejamos através da história de Filipe, como podemos realizar a missão de Cristo nos nossos dias.

1) QUEM ESCOLHE ONDE VOCÊ VAI EVANGELIZAR É DEUS
Quando acontece a dispersão, estes dispersos vão por toda a parte e Filipe foi justamente a um lugar que talvez muitos judeus colocariam como última opção da sua lista.

Ele foi para Samaria. Os Samaritanos e os Judeus não se davam muito bem, veja a parte final do texto de João 4:9.
“ Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” (João 4:9 RA)

Segundo o dicionário bíblico de Almeida a definição de Samaritano é:

[Pessoa nascida em SAMARIA. Israelitas e samaritanos não se davam por causa de diferenças de raça, religião e costumes.]

Com isto chegamos à conclusão que Samaria não era a melhor opção para um judeu evangelizar.

Pense comigo: Os Judeus estavam sendo perseguidos, estavam sendo mortos, se eu fosse pregar o evangelho em um lugar que as pessoas não gostavam de mim, provavelmente algo de ruim iria acontecer a minha vida.

No entanto, é Deus quem escolhe onde devemos levar a sua palavra e não nós mesmos.

Às vezes temos o péssimo hábito de escolher o local para evangelizar que é melhor para nossas condições físicas, sentimentais e momentâneas. Se Filipe pensasse assim, com certeza Samaria não seria a melhor escolha.

Precisamos nos colocar à disposição de Deus para ir onde Ele quer e não onde nós queremos.

Vamos notar que Filipe entendeu bem isso em pelo menos mais duas situações:

Quando ele vai evangelizar o etíope eunuco:
“ Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi.” (Atos 8:26 RA)

“ Mas Filipe veio a achar-se em Azoto; e, passando além, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesaréia.” (Atos 8:40 RA)

2) DEUS NOS COLOCA NOS LUGARES PARA ANUNCIAR A SUA PALAVRA
Outra coisa muito importante é que somos levados por Deus A evangelizar.

Filipe diante da situação que estava passando ele poderia se esconder, sumir por um tempo, esperar a poeira baixar para depois começar a anunciar o evangelho.

Mas percebemos que por onde ele passa ele cumpre a missão que foi destinado, sem medo das circunstâncias ou situações que poderia enfrentar ele cumpriu a missão que Jesus lhe deixou.
Vejamos os textos abaixo:
“ Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo.” (Atos 8:5 RA)

“ Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus.” (Atos 8:35 RA)

“ Mas Filipe veio a achar-se em Azoto; e, passando além, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesaréia.” (Atos 8:40 RA)

Quando Deus nos coloca em algum lugar, seja na nossa casa, na nossa escola, no nosso trabalho, na nossa cidade, em outras cidades, países ou continentes, o objetivo é o mesmo de anunciar a Sua palavra, não podemos fugir desta responsabilidade e deste privilégio.

3) QUANDO CUMPRIMOS A VONTADE DE DEUS, LEVAMOS ALEGRIA E PAZ AOS QUE OUVEM
Iremos notar que por onde Filipe passou cumprindo a vontade de Deus, ele trouxe alegria e paz aos que o ouviram.

Veja os textos abaixo:

“E houve grande alegria naquela cidade.” (Atos 8:8 RA)

“Quando eles estavam saindo da água, o Espírito do Senhor levou Filipe embora. O funcionário não viu mais Filipe, porém continuou a sua viagem, cheio de alegria.” (Atos 8:39 NTLH)

E continuando este texto vamos perceber no versículo 40 que Filipe foi para Azoto e evangelizou todas as cidades até chegar a Cesaréia. Segundo o Dicionário Bíblico de Almeida era um “Porto que Herodes, o Grande, construiu em honra a César Augusto na costa do Mediterrâneo, a 40 km de Samaria. Cornélio, o CENTURIÃO, era de lá {#At 10$}. Paulo esteve preso 2 anos ali {#At 23.31-26.32}.”
 
Com isto podemos concluir que Filipe evangelizou por toda a região de Samaria e quando lemos o texto abaixo, percebemos que foi uma evangelização que produziu resultado.

“ A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número.” (Atos 9:31 RA)

CONCLUSÃO
Concluindo, gostaria de dizer aos amados irmãos, que Deus tem nos colocado em locais estratégicos para anunciar a sua palavra. Não se envergonhe, não se esconda, não se omita, mas coloque-se a disposição de Deus para ir onde Ele quer e anunciar a sua palavra, assim traremos paz e alegria para os que ainda não conhecem ao Senhor.

Que Deus nos abençoe nesta importante missão.

Pb. Erikson F. de Araújo
Esboço do sermão do dia 25/06/2011 na IP de Santo Eduardo

segunda-feira, 20 de junho de 2011

É Sempre uma Falta de Amor Criticar e Julgar?

Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor.

Essa acusação reflete o sentimento pluralista e relativista que permeia a mentalidade evangélica de hoje e que considera todo confronto teológico como ofensivo. Nossa época perdeu a virilidade teológica. Vivemos dias de frouxidão, onde proliferam os que tremem em frêmito diante de uma peleja teológica de maior monta, e saem gritando histéricos, "linchamento, linchamento"!

Pergunto-me se a Reforma protestante teria acontecido se Lutero e os demais companheiros pensassem dessa forma.

É possível que no calor de uma argumentação, durante um debate, saiam palavras ou frases que poderiam ter sido ditas ou escritas de uma outra forma. Aprendi com meu mentor espiritual, Pr. Francisco Leonardo Schalkwijk, que a sabedoria reside em conhecer “o tempo e o modo” de dizer as coisas (Eclesiastes 8.5). Todos nós já experimentamos a frustração de descobrir que nem sempre conseguimos dizer as coisas da melhor maneira.

Todavia, não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.

Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Oséias 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Efésios 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Tessalonicenses 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pedro 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2João 3). Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro.

Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio. “... contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Não é boa a vossa jactância...” (1Co 5.2,6). Tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta. O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.

Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor” (a figura ao lado é uma representação antiquíssima de João) Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. "Verdade" nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. É o Evangelho em sua plenitude. João ama seus leitores porque eles, junto com o apóstolo, conhecem a verdade e andam nela. A verdade é a base do verdadeiro amor cristão. Nós amamos os irmãos porque professamos a mesma verdade sobre Deus e Cristo. Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade:

- “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).

- “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2.22).

- “Aquele que pratica o pecado procede do diabo” (1Jo 3.8).

- “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1Jo 3.10).

- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3).

- “... muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-1).

Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico?
O amor que é cobrado pelos evangélicos sentimentalistas acaba se tornando a postura de quem não tem convicções. O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”. O amor perdoa, mas cobra retidão. O Senhor pediu ao Pai que perdoasse seus algozes, que não sabiam o que faziam; todavia, durante a semana que antecedeu seu martírio não deixou de censurá-los, chamando-os de hipócritas, raça de víboras e filhos do inferno. Essa separação entre amor e verdade feita por alguns evangélicos torna o amor num mero sentimentalismo vazio.

O amor, segundo Paulo, “é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Coríntios 13.4-7). Percebe-se que Paulo não está falando de um sentimento geral de inclusão e tolerância, mas de uma atitude decisiva em favor da verdade, do bem e da retidão. Não é de admirar que o autor desse "hino ao amor" pronunciou um anátema aos que pregam outro Evangelho (Gálatas 1). Destaco da descrição de Paulo a frase “O amor regozija-se com a verdade” (1Coríntios 13.6b). A idéia de “aprovar” está presente na frase. O amor aprova alegremente a verdade. Ele se regozija quando a verdade de Deus triunfa, quando Cristo está sendo glorificado e a igreja edificada.

Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.



Rev. Augustus Nicodemus Lopes

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O SENHOR É O MEU PASTOR


12/06/2011
Salmo 23

Este é um texto bem conhecido das pessoas por ser um texto que nos chama muito a atenção e nos traz um conforto muito grande em dias de tribulação.

Alguns estudiosos costumam dizer que só o primeiro versículo deste salmo poderia substituir todo o conteúdo da bíblia, por possuir uma essência tão marcante em nossas vidas.

Hoje quero abordar com os irmãos um pouco mais sobre este texto, será que quando lemos este texto simplesmente estamos lendo um texto decorado, aquele texto que decoramos quando ainda éramos crianças ou realmente sabemos o significado desta palavra.

Vejamos alguns tópicos sobre este salmo:

1) ELE TRAZ DIREÇÃO À MINHA VIDA
Nos versos 2 e 3 do Salmo, vamos encontrar a palavra de Deus dizendo que o papel do pastor é guiar seu rebanho.

Segundo os estudiosos as ovelhas são animais que não enxergam longe; se afastarem do rebanho se perdem facilmente, porque ela não consegue enxergar nem o pastor, nem as demais ovelhas do rebanho.

Assim é o povo de Deus, precisamos dEle direcionando nossas vidas, nos mostrando o caminho que devemos seguir e orientando nossas vidas.

Precisamos aprender a repousar no Senhor e deixá-lo guiar a nossa vida como Ele quer.

Quantas pessoas nós conhecemos que tem deixado sua vida ser guiada pelo acaso, moda, televisão, a opinião da turma, etc.

Quando perdemos de vista o nosso Pastor, acabamos nos perdendo do caminho correto para nossa vida.

O Pastor ele nos leva junto às águas de descanso. Ainda, segundo os estudiosos, eles nos dizem que as ovelhas tem uma lã muito espessa que esquenta muito. Por isso elas precisam se “refrescar” na água. Carecem de sombra e água fresca, porém elas têm as pernas muito curtas; se entrarem num rio com correnteza o que acontece? A lã da sua barriga se encharca e a correnteza a leva. Por isso o pastor tem sempre a preocupação de levar suas ovelhas para águas tranqüilas.

“Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia. Descansa no SENHOR e espera nele, não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios.” (Salmos 37:5-7 RA)

2) ELE TRAZ TRANQUILIDADE À MINHA VIDA

No verso 4 iremos encontrar o salmista dizendo que mesmo que as ovelhas passem pelo vale da sombra da morte elas não temem nenhum mal.

O que vem a ser o vale da sombra da morte?

“Ao referir-se ao vale da sombra da morte, Davi poderia estar falando de um lugar famoso por sua periculosidade. Há quem pense que ele falava da estrada que liga Jerusalém a Jericó.

Conhecida como "Ladeira do Sangue", essa estrada era então um caminho sinuoso e íngreme, que descia 1200 metros em apenas 27 quilômetros, com muitos vales estreitos de cujos lados, em cavernas escavadas, malfeitores espreitavam e emboscavam os viajantes. Foi o cenário que o Senhor para a Parábola do Bom Samaritano.

Hoje, distante do deserto da Judéia, o vale da sombra da morte representa nossas aflições mais graves. Quantas vezes já passamos por esse vale ou vimos um de nossos queridos passar? Tantas vezes quantas a morte nos fez sombra.

Ao nos aproximamos desse vale, nosso primeiro sentimento ainda continua sendo o medo. Porém a visão do cajado - com que o Bom Pastor nos puxa para junto de si - e a visão de seu bordão - com que ele coloca os agressores em fuga - nos acalma.


O Vale da sombra da morte são as tribulações e provações que enfrentamos no nosso dia-dia, e na maioria das vezes temos medo de enfrentá-los, mas quando temos o Senhor ao nosso lado, temos a confiança e a tranqüilidade para passar por este vale e chegar aos campos verdejantes e às águas tranqüilas.

“O vale da sombra da morte fica antes dos pastos verdes e das águas tranqüilas às quais o Bom Pastor nos leva. Ele até poderia usar outro caminho, mas o que passa por esse vale terrível faz com que valorizemos mais o destino a que somos levados.”

Aqui vemos o real sentido da provação que é nos aperfeiçoar para valorizarmos o tempo que passamos por estas dificuldades.

3) ELE TRAZ SEGURANÇA À MINHA VIDA

Por fim, nos versos 5 e 6 o salmista diz que o bom pastor traz segurança para nossas vidas.

Aqui veremos que mesmo quando estamos diante dos nossos inimigos, Deus nos honra de uma forma maravilhosa.

No verso 5 vemos que Deus unge a nossa cabeça com óleo na presença dos nossos adversários. Este ato naquele tempo acontecia com os sacerdotes que eram perfuramos com um óleo especial para que quando ele chegasse perto das outras pessoas, elas sentiriam o seu aroma e saberiam que o sacerdote estava chegando. Podemos entender isso, quando no Salmo 133 o salmista fala da unção que acontecia com Arão

“ É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes.” (Salmos 133:2 RA)

Esta honra quer dizer que quando estamos enfrentando nossos adversários, Deus nos dá segurança, ele nos protege, ele nos ampara e tem misericórdia das nossas vidas.

E no versículo 6 encontraremos a certeza que a bondade e a misericórdia de Deus nos seguirão por todos os dias da nossa vida.

Hoje sabemos que a insegurança e a ansiedade tem estado presente na vida de muitas pessoas, mas o Bom Pastor é o único que pode nos trazer segurança e paz nestes momentos.

CONCLUSÃO
Agora que entendemos melhor a essência deste salmo, podemos conhecer o verdadeiro sentido do verso 1, quando lermos a afirmativa do Rei Davi, ao dizer que o “Senhor é o nosso pastor e que nada faltará”.

Que possamos ter Deus como nosso único Pastor, deixando que ele tome a direção de nossas vidas, nos dando tranqüilidade e a segurança que tanto precisamos.
Que Deus nos abençoe.
Pb. Erikson F. de Araújo
Esboço do sermão do dia 12/06/2011
Fonte:

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A INFIDELIDADE NOS RELACIONAMENTOS

11/06/2011
2º Samuel 11:1-5; 26-27

Hoje em dia tenho percebido em vários casais, independente de serem namorados ou já terem um compromisso maior como o casamento, que o relacionamento com o cônjuge não é tão respeitado como deveria.

A infidelidade tem penetrado nestes relacionamentos de forma assustadora e muitas vezes têm sido visto como algo normal.

Iremos analisar uma situação que aconteceu com um dos maiores reis que a história já viu e com certeza o maior rei que o povo de Israel teve e que ficou conhecido como o “rei segundo o coração de Deus”.

Mas Davi não foi perfeito ele também errou e veremos como isso afetou sua vida e seu relacionamento com Deus.

1) A INFIDELIDADE É UM PECADO QUE ATRAI OUTROS PECADOS
Um dos grandes problemas da infidelidade é quando ela está prestes a ser revelada. Nesta situação tanto o homem como a mulher acabam se auto-condenando e acabam cometendo outros erros para encobrir esta falha.

Quando Davi descobre que Bate-seba está grávida, ele usa de alguns artifícios para resolver o seu problema.

Ele traz o seu marido Urias da guerra e pede prá que ele vá passar uma noite com sua esposa, mas ele não acha correto ficar em casa com sua esposa enquanto seus companheiros estão na guerra. Então Davi vai mais além, ele chama Urias na noite seguinte, o força a beber bastante e o manda para casa, mesmo assim Urias não vai e a única alternativa que Davi enxerga para sair desta situação é escrever uma carta a Joabe seu superior pedindo que a tropa avançasse e que Urias fosse à frente, o que resultaria em sua morte. Após isso Davi, casa-se com Bate-Seba para justificar a gravidez indevida diante do povo. (2º Sm. 11:6-27)

Vejam bem como Davi, se enrolou, ele havia cometido o pecado do adultério e para esconder este pecado, ele cometeu pelos menos mais três pecados, ou seja, piorou ainda mais sua situação.

Quando damos lugar para a infidelidade em nossos relacionamentos, o pecado toma conta de nossas vidas de tal forma que nos atolamos cada vez neste lamaçal, dificultando nosso resgate desta situação.

2) A INFIDELIDADE DEIXA CONSEQUENCIAS DOLOROSAS
Na maioria das vezes a infidelidade é cometida em segredo, as pessoas não sabem o que está acontecendo, mas de Deus não podemos nos esconder. A bíblia deixa bem claro que Deus não concordou com a atitude de Davi (2ª Sam. 11:27).

Quando Davi é confrontado pelo profeta Natã, ele percebe o mal que fez, mas isso não eliminou as conseqüências de seu pecado e a justa punição de Deus.

Pelo seu pecado, Davi foi envergonhado publicamente, quando seu filho Absalão se deita com suas concubinas publicamente (2ª Sam. 16-22), mas a punição maior ainda estava por vir. Por causa de seu pecado, o filho que nascera do adultério de Davi e Bate-Seba morreria.

Imagino que deve ser uma dor muito grande perder um filho, ainda mais um filho que acabara de nascer, um filho que Davi e Bate-seba amavam.

Em muitos relacionamentos, um dos cônjuges costuma achar que as coisas não vão muito bem e acabam tomando esta atitude.

Os homens são atraídos pelo olhar, enquanto as mulheres pelos atos, e quando o homem não se sente atraído por sua mulher, ele procurar outra para satisfazê-lo ignorando toda a história que viveram juntos e ignorando o verdadeiro amor de sua vida.

Da mesma forma as mulheres, na busca de um homem que satisfaça seus anseios, acaba cometendo um grande mal contra sua família.

E varias conseqüências costuma ter um caminho sem volta, assim como aconteceu com o rei Davi.

Quando cometemos o ato de infidelidade, podemos até ter uma satisfação momentânea, mas a conseqüência deste erro pode trazer muita dor, pois acabamos atingindo a que nós amamos de verdade.

3) QUANDO HÁ ARREPENDIMENTO, DEUS DERRAMA SUA BENÇÃO SOBRE O CASAL
Diante de tudo isto, Davi tem uma atitude que mostra o quanto ele foi fiel à Deus. Depois da morte de seu filho, ele levanta-se e vai se alimentar e cuidar de sua vida. Esta atitude parece demonstrar frieza do Rei, no entanto quando ele é indagado por seus servos, ele justifica dizendo que enquanto a criança era viva, ele jejuou na esperança que Deus compadecesse dele e retirasse a punição pelo seu erro, revelando que depois de morta ele não poderia fazer mais nada.

A atitude de Davi demonstra reconhecimento na soberania de Deus e arrependimento. E quando este se torna verdadeiro, Deus nos abençoa.

O texto bíblico revela que após a morte de seu filho, Davi vai consolar Bate-Seba, se deita com ela e ela dá à luz a outro filho, que veio a ser o herdeiro do trono e um rei com uma sabedoria que até hoje é lembrada em toda a história.

No entanto o mais importante é que Deus amou este filho, como está registro em 2º Sam. 12:24-25.

Quando há arrependimento e dedicação ao Senhor da família, Deus nos ama e nos cobre de bênçãos.

CONCLUSÃO
Ilustração: SALVE UM CASAMENTO

Nós não sabemos o que nos espera, mas o que eu tenho para passar para vocês neste momento, é que valorizem a pessoa que Deus escolheu para ser seu companheiro ou companheiro.

Problemas todos têm, mas Deus nos dá força para vencê-los a cada dia. Não deixe a internet, a televisão, a Sky, as revistas tomaram o lugar do seu relacionamento, renove, inove, se mexa. Se alguma dessas coisas te faz pecar, arranca e joga fora, elimina este mal enquanto há tempo e salve o seu relacionamento.

“Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.” (Mateus 5:29 RA)

Que Deus abençoe seu relacionamento.

Pb. Erikson F. de Araújo
Esboço do Estudo do dia 11/06/2011 no Jantar dos Namorados

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